sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Trapalhões e a paródia do Sítio do Picapau Amarelo!

Criada pelo escritor Monteiro Lobato e considerada a mais importante série literária infantil da história de nosso país, o "Sítio do Picapau Amarelo" ganhou diversas adaptações televisivas ao longo do tempo. Nesse artigo vamos falar um pouco de uma das mais curiosas versões, a paródia dos Trapalhões!

Como falei acima, os livros foram adaptados para a TV diversas vezes. Primeiro na Tupi, de 1952 a 1962 (veja uma imagem ao lado). Depois, vieram as versões da Cultura (1964), da Bandeirantes (1967 a 1969) e as duas versões da Globo, a clássica e mais famosa de todas (de 1977 a 1986) e a mais recente (2001 a 2007). Exibida com altos indíces de audiência e repercussão entre o público, a primeira versão contava com um elenco marcante (como Zilka Salaberry, Dirce Migliaccio, Jacyra Sampaio, Rosana Garcia e André Valli, entre muitos outros) e se tornou um marco de nossa teledramaturgia.

E claro, como todo produto de sucesso da época, a série ganhou uma paródia dos Trapalhões, exibida no programa do quarteto na Rede Globo. Era o "Sítio da Febre Amarela", quadro do final dos anos 70, onde os comediantes satirizavam o programa, cada um caracterizado como um personagem. Didi era Visconde de Sabugosa, Dedé era Dona Benta, Mussum era Tia Nastácia e Zacarias era a boneca Emília.

No quadro, os quatro imitam o seriado, também fazendo referências a diversas coisas em voga naquela época. Por exemplo, Mussum canta uma paródia da música de abertura da novela "Feijão Maravilha" (1979), criticando a condição social do país. Ou Zacarias, que faz referência ao famoso slogan do shampoo Colorama (o famoso "minha voz continua a mesma, mas os meus cabelos...") e Didi que satiriza a crise dos combustíveis, problema grave na época.

Então, claro, você pode ver o quadro aqui no post! Assista abaixo:



Eu sempre fui muito fã do mundo criado por Monteiro Lobato, li e reli várias vezes os livros do Sítio do Picapau Amarelo, e tenho um enorme respeito pelos personagens, que habitam minha memória desde minha infância. Mesmo assim, como quase tudo que os Trapalhões faziam então, eu achei esse vídeo sensacional, muito bem escrito e bem interessante!

E você? Gosta das obras de Monteiro Lobato? E o que achou da paródia?

Participe, compartilhando suas lembranças! E siga o o ColorScreen no Twitter!

8 comentários

Britto 7 de agosto de 2010 às 22:47  

Tenho vários livros de Monteiro Lobato. Graças a Deus fui uma criança leitora e o Sítio do Picapau Amarelo estava entre minhas leituras favoritas! E tudo isso antes de vir a série mais recente da Globo...

Paulo Almeida Prado 8 de agosto de 2010 às 18:04  

Britto, realmente, os livros são muito bons!

Valeu pela visita!

william haddad 21 de outubro de 2010 às 08:19  

um clássico que pena que hoje renato aragão é apenas uma sombra a preencher os hor. de domingo na globo

Criativo de Galochas 21 de outubro de 2010 às 10:27  

Genial o vídeo dos Trapalhões! Voltei a ser criança!
=)

Paulo Almeida Prado 21 de outubro de 2010 às 16:24  

William, concordo!

Obrigado pela visita!

Paulo Almeida Prado 21 de outubro de 2010 às 16:24  

Criativo de Galochas, pois é, muito legal relembrar essa fase!

Valeu pela visita!

Sapo 22 de outubro de 2010 às 00:00  

Aprendi a gostar de Monteiro Lobato desde a primeira série... no final quando o didi muda a voz e o mussum da uma batida no copo de vez em quando, também é uma paródia de um quadro do Agildo Ribeiro, "O Professor de Mitologia, Aquiles Arquelau" e o seu mordomo "Múmia Paralítica", Pedro Farah, em "O Planeta dos Homens".

Até a próxima!

Paulo Almeida Prado 22 de outubro de 2010 às 20:50  

Papito, é verdade!

Boa lembrança, eu nem tinha notado isso!

Obrigado pelo comentário!

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