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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Playcenter: reviva as emoções pela última vez!

Durante muitos e muitos anos, havia um lugar no qual a diversão nunca acabaria. Sonho de crianças, adolescentes e adultos, este local seria o espaço definitivo para os bons momentos, um recinto no qual a infância seria resgatada através de muito riso e felicidade. Porém, o passaporte da alegria expirou. Com o fim do mais marcante parque da história de nosso país, fica aqui a saudade. Volte aos bons tempos com a nossa homenagem ao Playcenter!

A idéia de trazer o empreendimento para a cidade de São Paulo surgiu no início dos anos 70, quando um grupo de empresários constatou a carência deste setor. Então, em 27 de julho de 1973, era inaugurado o espaço, que obteria sucesso imediato, se tornando uma das maiores atrações da capital paulista e recebendo visitantes de todos os estados brasileiros e também de países vizinhos.

Nos anos 80, o parque começou a investir em novidades, como brinquedos cada vez mais modernos e radicais, muitos dos quais chegavam ao Brasil pela primeira vez. No final da década, surgia o evento que seria marcante para milhões de visitantes: as famosas Noites do Terror, período no qual o recinto era decorado com tal tema e dominado por monstros e personagens clássicos do horror. Este seria o auge da atração, virando sinônimo de diversão familiar e sonho de férias das crianças de todo o Brasil.

Podemos citar, como mais lembrados pelos fãs, os seguintes brinquedos/atrações: Looping Star, Barca Viking, Boomerang, Castelo dos Horrores, Evolution, Monga - A Mulher Gorila, Turbo Drop, Colosso, Splash e Tornado, entre muitos outros, além de shows com os principais artistas infanto-juvenis (só para citar dois ícones: Bozo e Menudo foram responsáveis por algumas das maiores lotações da história do recinto).

Nos anos 90, o espaço tentou se reinventar, aplicando conceitos educativos a algumas atrações, o que começaria a descaracterizar o parque. Nos anos 2000, após diversas crises, o empreendimento teve investimentos pífios, perdendo muitos de seus principais brinquedos e boa parte de seu terreno, o que acabou espantando o, até então constante, público visitante.

Sem conseguir sair da crise, o Playcenter acaba de se despedir do público, tendo fechado suas portas no último domingo. Contando com promessas de voltar em alguns anos, remodelado e voltado para as crianças de idade pré-escolar, sem brinquedos radicais e atrações emocionantes, o parque marcou época e cativou milhões de crianças e adultos de todas as partes do país.

Mas não vamos desanimar! A seguir, uma surpresa para você! O vídeo que você verá na sequência é um retrato da época de ouro do Playcenter, quando o lugar contava com inúmeras atrações marcantes, como o show do golfinho Flipper e baleias, ao melhor estilo Sea World. O mini documentário institucional retrata um dia típico da empresa; a peça foi produzida em 1986 e era distribuída com o VHS da animação "Turma da Mônica: A Princesa e o Robô".

Viaje no tempo e se emocione:



Como sou um entusiasta do mercado de diversão e espetáculos, acho uma pena o destino do parque. Fiquei realmente triste com este fato e, na minha opinião, São Paulo (e o Brasil todo) perde um ícone indelével de nossas memórias.

E você? Quais são suas memórias do Playcenter? Compartilhe, nos comentários e também em nosso espaço no Facebook! Para acessar, clique aqui ou no banner abaixo:

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Chico Anysio: homenagem ao mestre do humor!

Pois é. De tempos em tempos, perdemos alguma figura fundamental para o universo que abordamos aqui no blog. Desta vez, como você já sabe, o maior comediante da história de nosso país se foi, vítima de complicações ocorridas devido ao fumo. Então, como não poderia deixar de ser, segue aqui uma pequena homenagem ao grande Chico Anysio!

Este post está sendo publicado quase uma semana após o fato. E isto tem uma razão de ser. Passei um bom tempo pensando no que postar aqui sobre o assunto, tentando não ser muito repetitivo ou falar algo que todos os outros veículos já tenham falado. Procurei bastante por algum vídeo raro ou desconhecido do humorista, tentando trazer uma visão diferenciada do assunto, seguindo a proposta deste espaço.

Chateado com o acontecido, também tive dificuldade em encontrar material que fugisse do óbvio. Até que tomei conhecimento da participação de Chico no programa "Roda Viva", exibido pela TV Cultura em 1993. Na entrevista, ele fala por uma hora e meia sobre inúmeros temas. Questionado pelos debatedores convidados, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho dá sua opinião a respeito de televisão, humor, política, futuro, artes, futebol e muito mais.

Como o conteúdo é bastante extenso, listei abaixo alguns dos tópicos abordados:

liderança de audiência da Rede Globo, planos de entrar para a política, Roberto Marinho e o documentário "Muito Além do Cidadão Kane", censura pela ditadura militar e pela própria emissora, a posição da "Escolinha do Professor Raimundo" como o humorístico mais visto no mundo, o equilíbrio entre as centenas de personagens, a admiração por Silvio Santos e o SBT, programas que viriam no futuro da Globo (e não vieram...), brigas (com a equipe do "TV Pirata", com Jô Soares), vida pessoal e muito mais.

Na longa participação, Chico se mostra muito à vontade, sem preocupações com censuras ou restrições similares, estando disposto a falar com toda a liberdade possível. Disto isto, podemos afirmar que tal registro simboliza bem o legado deste gênio. Então, escolhi o vídeo para ser veiculado aqui, sendo a melhor maneira de homenagear o grande artista (criador de 209 personagens, alguns deles retratados ao longo deste artigo).

Veja o programa a seguir, na íntegra e sem pausas comerciais:



Eu tenho certeza que Chico Anysio mereceria todos os tipos de homenagens. Um profissional de tal gabarito aparece muito, muito raramente. Infelizmente, não tive como fazer algo muito grandioso, por falta de tempo. Então, fica aqui a nossa lembrança. Obrigado pela alegria proporcionada por tanto tempo a tantas pessoas, ainda mais em um país no qual as condições de vida da maioria da população não trazem tantos motivos para o riso.

Confira o nosso novo espaço no Facebook! Para acessar, clique aqui ou no banner abaixo:

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tributo a Leslie Nielsen, um grande rei das comédias!

Pois é. Ao longo da história do ColorScreen, já tivemos alguns posts feitos com uma certa tristeza. Esse é mais um deles. Como todos os outros que me refiro, é uma homenagem para mais uma grande figura da cultura pop que deixa nosso plano e vai divertir platéias de outras dimensões. Estou falando do grande comediante Leslie Nielsen, que faleceu na madrugada desta segunda feira, e agora ganha uma pequena homenagem. Confira um pouco dos melhores momentos de Leslie Nielsen, um gênio do humor!

Nascido na cidade canadense de Regina, no ano de 1926, Leslie William Nielsen participou de mais de 100 produções ao longo de sua extensa carreira. Chegou a ser galã e a investir em papéis sérios ou heróicos, como no clássico cult "Forbidden Planet", ficção científica de 1956 e um dos marcos do gênero em tal década. Também teve papel de destaque no clássico "O Destino do Poseidon", em 1972. Porém, só alcançou realmente o estrelato de primeira grandeza em 1980, quando um certo gênero entraria em sua vida: a comédia.

Era o ano de 1980, quando um grupo de geniais realizadores de comédia estava iniciando sua escalada na área: Jim Abrahams e os irmãos David e Jerry Zucker, trio conhecido como ZAZ (Zucker, Abrahams e Zucker). Os escritores/diretores buscavam satirizar o cinema catástrofe, gênero muito em voga na década anterior, com um dos principais expoentes sendo a franquia "Aeroporto", que rendeu quatro filmes, de 1970 a 1979. Assim surgia uma das melhores comédias já produzidas: "Apertem os cintos, o piloto sumiu!", sátira de 1980. O filme, além de marcar época, foi o responsável por uma grande transformação na carreira de Leslie Nielsen, que ao aceitar o papel de protagonista, se revelou um comediante muito talentoso.

Em 1982, o trio ZAZ criou uma série para o canal norte-americano ABC que satirizava o mundo dos filmes policiais, subvertendo todos os clichês do gênero, com influências também de seriados investigativos, uma das principais vertentes televisivas da época. Era "Police Squad", que infelizmente, durou apenas seis episódios e logo foi cancelado, apesar de seus excelentes roteiros e gags (eu já assisti a série, e recomendo muito, é uma das coisas mais genais que já vi, merecendo um post à parte; dica: como a série não está disponível oficialmente no Brasil, você pode encontrar para download via torrent aqui). E sim, o protagonista do programa era Nielsen, no papel que seria o marco de sua carreira: o tenente Frank Drebin!

Como falei antes, a série "Police Squad" não deu certo na televisão, mas porque não daria no cinema? Foi isso que aconteceu em 1988, quando o seriado foi transposto para a sétima arte, com o nome de "Naked Gun", ou "Corra que a Polícia Vem Aí!", apresentando Leslie Nielsen em sua melhor forma, no papel do trapalhão Drebin. O filme deu tão certo que ganhou duas sequências, em 1991 e 1994, se tornando um marco para o cinema de humor (existiram rumores recentes para uma retomada da franquia, o que infelizmente não acontecerá, pelo menos não com Leslie).

Daí pra frente, o ator ainda teve participações de destaque em muitas outras comédias de destaque, como "A Repossuída" (sátira de 1990 para "O Exorcista"), "Drácula - Morto Mas Feliz" (filme dirigido por Mel Brooks em 1995), "Mr. Magoo" (adaptação do desenho de mesmo nome, em 1997) e a terceira e a quarta parte de "Todo Mundo em Pânico", em 2003 e 2006. Nos últimos anos, Leslie Nielsen fazia pequenas participações em filmes de humor de menor sucesso, como "Super Herói - O Filme" (2008), mas sempre manteve seu título como um dos reis da comédia de Hollywood.

Abaixo, vamos ver o ator em alguns dos melhores momentos de sua carreira, fazendo o público rir com cenas antológicas da trilogia "Corra que a Polícia Vem aí!":



Leslie Nielsen sempre foi um dos meus comediantes preferidos, por isso escrevi esse post. Apesar de estar bem chateado com sua passagem, acredito que pessoas de tanto talento devem ser sempre lembradas, e essa é a minha intenção. Eu sou muito fã de quase tudo que ele fez, mas principalmente da série de TV e dos filmes com o personagem Frank Drebin. E você, gostava do ator? Qual seu filme preferido de sua carreira?

Se quiser, deixe sua homenagem nos comentários. Obrigado, Leslie Nielsen!

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Top de Aniversário: lugares preferidos da infância!

Existem pessoas que tem aversão a datas comemorativas, como Natal e Aniversário. Eu não sou desse tipo; pelo contrário, acho que cada ocasião, mesmo que simbólica, tem sua importância e merece ser comemorada. Estou falando isso porque amanhã, dia 14 de julho, é meu aniversário. Faço 24 anos, e como sempre em tal ocasião, gosto de relembrar coisas do meu passado e etc. Daí, resolvi escrever algo mais pessoal aqui, aproveitando o aniversário, e dando uma chance de você saber um pouco mais da minha vida. É o Top ColorScreen: meus lugares preferidos na infância!

Ah, antes de começar a lista, um aviso: talvez você estranhe a ausência de lugares como clubes e campinhos de futebol, mas é isso mesmo! Embora eu sempre tenha sido uma criança ativa, que gostava de brincar e etc (fiz por vários anos natação e futebol) tudo isso ficava em segundo plano, quando se tratava de preferências. As minhas sempre pendiam para o lado cultural! E quem me conhece sabe: isso persiste até hoje! Vamos à lista:

Locadora de filmes: numa época em que a TV por assinatura era algo bem raro, inacessível na maioria das cidades, as locadoras tinham seu auge. Então verdadeiras minas de ouro, no meio da década de 90, tais estabelecimentos eram uma das maiores diversões da classe média brasileira. Cada grande produção de Hollywood que chegava às locadoras era um verdadeiro acontecimento, antecipado por muita expectativa. Muitas vezes, alugar a fita (claro, VHS!) de um grande filme era sinônimo de semanas ou até meses na fila de reservas, aguardando sua vez chegar. E eu também, ao lado de minha irmã (três anos mais nova), esperava com ansiedade a vez de alugar o novo desenho Disney, ou uma comédia recém-lançada (um exemplo é a adaptação pra cinema de "Os Flintstones", em 1994, que esperei várias semanas para poder alugar, e quando o fiz, assisti o filme umas três vezes seguidas!).

Biblioteca: desde muito pequeno, leitura era meu passatempo preferido. Aprendi a ler cedo (com três anos), e a partir daí, sempre tive livros e gibis como grandes amigos. Meu lugar preferido na escola era a biblioteca, lia um ou mais livros por dia. E eu morei boa parte da minha vida perto da biblioteca municipal da minha cidade, Santa Bárbara d'Oeste. Resultado: passava muitas tardes lendo, numa sala infantil, deitado em puffs no chão, lendo livros e gibis. Muito do que sou hoje em dia devo a pessoas que, através de suas obras, me acompanharam por toda a vida, desde a infância, como Ruth Rocha, Pedro Bandeira, Ziraldo, João Carlos Marinho e mestres como Mauricio de Sousa, Walt Disney, Monteiro Lobato e muitos outros!

Lojas de brinquedos: outra coisa que sempre gostei muito. Desde pequeno, adorava jogos de tabuleiro e bonecos, de todos os tipos: heróis, personagens de desenhos, bonecos genéricos e etc! E quando eu tinha uns oito, nove anos, passava um bom tempo numa loja grande do meu bairro, com 03 andares, onde praticamente tudo que existia em termos de brinquedos era possível se encontrar! Na grande parte das vezes, não comprava coisa alguma, mas não ficava nada chateado com isso, pelo contrário! Só a chance poder ver os brinquedos novos, em suas embalagens novinhas, já era muito legal! E claro, de vez em quando, o prazer de juntar algum dinheiro e comprar alguma coisa legal também era sensacional! Tempos bons, quando com 12 reais era possível comprar um boneco do desenho dos X-Men ou um Power Ranger que virava a cabeça, como esse da foto!

Locadora de videogame: no começo dos anos 90, com a popularização dos consoles da geração 16 bits, Super Nintendo e Mega Drive, uma moda surgia. As locadoras de games! Com toda a exuberância de suas máquinas novinhas, televisões 14 polegadas recém lançadas e dezenas (ou até centenas!) de títulos para cada sistema de jogo! Além da chance de levar os jogos para casa, havia também a possibilidade de jogar na própria locadora, pagando quantias mínimas como 50 centavos ou 1 real por hora de jogo. A criançada da época se reunia para disputas infinitas de jogos como "Street Fighter", "Mortal Kombat", "Killer Instinct", "Road Rage" e muitos outros hits de então. Eu nunca fui de ficar nas locadoras jogando, mas como tinha o console da Nintendo, e não tinha muitos jogos em casa, quase todo fim de semana passava em alguma locadora e trazia jogos novos para me divertir! Foram horas e horas jogando aventuras com Mario, Superman, X-Men ou então vibrando nos jogos pirateados "International Superstar Soccer", versão "Campeonato Paulista" e "Campeonato Brasileiro", entre outros. E, a exemplo das locações de filmes, também havia fila de espera. Ah, dois meses esperando para poder levar para casa o jogo do filme dos Power Rangers, inesquecível!

Cinema: essa nem precisa explicar, né? Sempre amei cinema, e me divertia muito lendo sobre isso, esperando filmes vindouros, descobrindo notícias sobre o mundo da sétima arte e etc, mesmo com pouca idade. Desde a minha primeira ida ao cinema, com "Hook: A volta do Capitão Gancho", ver filmes na tela grande era sempre um acontecimento; muitas vezes eu passava meses esperando certas estréias, como "Toy Story", "Power Rangers: O Filme", "Rei Leão", "Space Jam" e muitos outros clássicos dos anos 90.

É muito legal, após 24 anos de vida e 01 ano e pouco de ColorScreen, fazer essa reflexão. Ver que uma infância feliz reflete em um adulto feliz, que faz o que gosta e que mantém todos esses hábitos (sim, além da minha ligação com cinema, ainda leio muito, gosto de videogame e coleciono bonecos/action figures!). Muito obrigado pela sua amizade, que participa do blog, lendo, opinando e muito mais!

E você, como era sua infância? Que tal compartilhar isso comentando? E também visite o ColorScreen no Twitter!

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terça-feira, 6 de abril de 2010

Quadrinhos: conheça a arte de Dick Giordano!

Na semana passada, o mundo das histórias em quadrinhos perdeu um de seus maiores nomes. Dick Giordano, desenhista e arte-finalista, morreu aos 77 anos, vítima de leucemia. Talvez não conhecido do grande público atual, o norte-americano teve papel fundamental na evolução da chamada "nona arte".

Alguns de seus trabalhos mais importantes como artista foram na DC Comics, trabalhando nos títulos dos personagens mais importantes da editora, como Superman, Batman, Mulher Maravilha, Lanterna Verde e Flash, entre muitos outros. Além disso, como editor da empresa, participou da publicação de algumas das histórias mais importantes das últimas décadas, como 'Crise nas Infinitas Terras", "Watchmen" e "O Cavaleiro das Trevas".

Então, obviamente, o melhor jeito de homenagear a memória de Dick Giordano é o relembrar sua arte! Abaixo, confira alguns quadros produzidos para um calendário da DC no ano de 1976 (alguns dos desenhos foram feitos em parceria com o também genial artista Neil Adams.) Confira as artes na galeria:



Se você quiser ver o calendário na íntegra, clique aqui! E aí, gostou dos desenhos? Comente! E acompanhe também as novidades do ColorScreen no Twitter!

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

ColorScreen: um ano de muita cultura pop para você!

Pois é. Você já deve ter entendido o motivo desse post, não? Estamos completando 01 ano! Pensei muito no que falar nesse post, e resolvi fazer algo diferente. Já publiquei diversas histórias, de personagens de desenhos, de filmes, atores, quadrinhos e muito mais, mas porque não contar a nossa? Então, agora vou falar um pouco da história do ColorScreen!

Há muito tempo eu queria ter um blog, mas confesso, tinha um certo receio. Não era nem o receio de me expor, ou de não saber em quais assuntos focar, mas sim o receio de sei lá, simplesmente não ser algo legal, não ter graça, não agradar, esse tipo de coisa. Falando em português claro, eu pensava: ou faço algo a sério ou não faço.

Então, no começo de março de 2009, resolvi tentar. E, seguindo o que penso em tudo que faço, resolvi tentar fazer do melhor jeito possível, da maneira mais próxima a ser algo profissional. Para começar um blog, o mais importante é definir do que se falar. Mas isso nem era problema. Eu sempre gostei muito de ler, vi muita TV, sempre fui muito ao cinema e etc. Conforme o tempo passou, transformei essas diversões em profissão (estudei Comunicação e sou formado em Rádio e TV), comecei aos poucos a trabalhar nessa área e etc. Portanto, nada melhor do que falar sobre essa área, e conhecer, junto com você, um pouco de tudo que há de mais legal em cultura pop!

Além de me informar um pouco sobre html, blogs, posts e etc, coisa que não tinha muito conhecimento, também planejei os primeiros meses do blog. Um dos principais problemas de blogs, mesmo que a idéia seja boa, é o conteúdo, a não regularidade de artigos e etc. Então, escrevi uns 20 posts e deixei tudo pronto, finalizado, antes de publicar o primeiro, no final do mesmo mês. Pra que isso? Para manter o pique do blog, começar e não decair de produtividade logo no começo! Depois, procurei montar um layout interessante e bem planejado, criei um logotipo, o banner e etc. E assim foi. Aos poucos o blog foi crescendo, recebendo um certo destaque, agregando leitores, parceiros e anunciantes, o que só faz minha motivação crescer!

Algo que eu acho importante falar: atualmente, talvez não poste tanto quanto queria, ainda não posto diariamente. São duas as questões que não permitem isso: além do blog ser um hobby, e não minha profissão (tem época que falta tempo...), resolvi privilegiar a qualidade, e não a quantidade! Ou seja, eu acho mais interessante postar um pouco menos, mas com conteúdo mais profundo e com o máximo possível originalidade, do que fazer algo superficial (como muitos blogs que vivem só de linkar imagens e vídeos supostamente engraçados).

Claro que certas parcerias publicitárias são importantes, como as que já tivemos aqui no blog; é sempre interessante aliar um conteúdo legal a um anunciante de interesse dos leitores. Porém, no final das contas, o que mais importa e me motiva mesmo é o público, é você que lê, comenta, me acompanha no twitter, sugere posts, faz elogios e críticas e muito mais! Ver os acessos e a participação de vocês leitores crescendo a cada dia é algo muito legal, que me deixa muito honrado! Nesta semana, em que completamos o 1º aniversário, batemos o recorde de visitas diários, além de ultrapassar a marca dos 200 mil acessos!

Bom, como sempre, acabei escrevendo bastante! Só queria terminar com o mais importante: para você, todos vocês, milhares de amigos que visitam diariamente o ColorScreen, muito obrigado! E claro, vamos em frente, sempre! Ou, como diria Buzz Lightyear, ao infinito e além!

Eu sei que você já deve estar acostumado, mas bom...se tiver algo legal para dizer, comenta aí! E também visite o ColorScreen no Twitter!

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sexta-feira, 12 de março de 2010

Homenagem: em memória de Glauco, o cartunista

É, mais um post triste, para homenagear a memória de um artista, devido ao falecimento de um nome importante para o mundo da cultura pop, tão falado nesse blog. Glauco, o cartunista, que faleceu no dia de hoje. O mais triste são as condições do caso: o artista foi assassinado, ao lado de seu filho, em uma ocorrência com um jovem, conhecido da família.

Mas não vou falar disso, apesar de coisas do tipo me deixarem realmente revoltado. Quero prestar uma pequena homenagem ao desenhista, pois seus personagens foram um dos incentivos à minha condição de leitor. Eu sempre fui muito incentivado, pela família, a ler. Comecei a ler com três anos, e com uns cinco ou seis anos, além de ler muita coisa da Turma da Mônica e da Disney, por exemplo, também já lia coisas mais adultas, como jornais diários. E, uma das coisas que eu mais gostava de ler eram as tirinhas da "Folha de São Paulo".

Além de ler as piadas publicadas na "Folhinha", eu também lia as charges da segunda página e as tiras adultas da "Ilustrada", onde artistas como Glauco, Laerte, Angeli, Fernando Gonzalez expunham seus trabalhos, com sátiras ao cotidiano brasileiro. Em alguns momentos talvez eu não entendesse algumas críticas, mas com o tempo, isso me ajudou a ter algumas das coisas de que mais me orgulho: minha cultura, meu senso crítico e meu repertório.

Por isso, espero que Glauco (e também seu filho Raoni) possam ter uma nova etapa, de evolução e luz. Pode ter certeza de que suas criações, como Geraldão, Geraldinho, Cachorrão, Dona Marta, Doy George e muitos outros, além dos Los 3 Amigos (que eram quatro, na verdade), viverão para sempre na memória de muitas gerações, que acompanham os quadrinhos brasileiros, as tiras de jornais, ou exposições de cartuns de nosso país, onde ele era sempre um dos mais destacados e prestigiados. Ah, e o cartunista também trabalho roteirizando um dos clássicos da minha infância, a "TV ColOsso"! Obrigado, Glauco!

Para encerrar, nada melhor que relembrar o trabalho do artista, representado aqui por uma animação de Geraldinho:



A homenagem que ilustra o post é de autoria do cartunista Maurício Rett. Para ver mais homenagens, de diferentes artistas, visite o blog Universo HQ. Para conhecer mais da arte de Glauco, visite o site do artista.

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Homenagem a um mestre da TV: Alborghetti

Pois é, mais um post dedicado a memória de um grande comunicador. Depois do falecimento do locutor Lombardi, uma unanimidade em matéria de admiração perante o público, agora foi a vez de uma figura um pouco mais polêmica, mas não menos interessante: o jornalista Luís Carlos Alborghetti.

Nascido em Andradina, interior de SP, Alborghetti fez fama em rádios e emissoras de TV no estado do Paraná, se tornando logo uma figura altamente discutida pelos jornais e pelos espectadores, devido à maneira revolucionária com a qual tratava os fatos dos noticiários, dando sua opinião, sem se importar com convenções sociais e sem botar limite em sua expressão. Nos anos 90, ganhou fama em todo o Brasil, quando apresentou diversos programas pela Rede CNT, sendo o principal o clássico "Cadeia", onde o país foi tomado de assalto pela peculiar figura, um homem magro, trajando sempre camisa social, óculos escuros e toalha no ombro, aparentemente frágil, mas que quando começava a falar, se destacava e se tornava algo diferenciado.

Alborghetti não era um simples repórter policial. Era um verdadeiro showman, sabia como ninguém fazer suspense em cima de um fato, soltar sua opinião sem medo de nada, batucar na mesa e improvisar musiquinhas de protesto ou interpretar um índio, ajudando o telespectador menos informado a compreender sutilezas de fatos políticos. Não tinha medo de se expôr ao ridículo, apresentando por diversas vezes seu programa com nariz de palhaço, para protestar contra alguma injustiça.

Ao apresentar algum crime, e mostrar a cara do criminoso, uma mambembe grade de cadeia era aplicada virtualmente sobre a imagem, enquanto o apresentador tripudiava, fazia piadas e cantava melodias improvisadas (e hilárias) sobre a prisão do indivíduo. Era especialista também em cunhar termos peculiares e bordões que bradava durante seus programas, como "tá com dó, leva pra casa!", "esse vai pro colo do capeta, pro beiço do macaco", "um beijo na sua alma", "vagabundo!"e o mais clássico, "cadeia neles!".

Tais maneirismos definiram a imagem deo apresentador policial brasileiro, que foi amplamente popularizado, anos mais tarde, por pessoas como Wagner Montes e Ratinho (que começou em TV como repórter de Luís Carlos Alborghetti, e fez fama copiando diversos termos, trejeitos, e características de seu antigo chefe, como o cassetete para bater na mesa, sem que a maioria de seu público saiba o verdadeiro criador de tais gestos).

E, além de imitadores, o apresentador também ganhou diversas sátiras, como o quadro "Chapa Quente", do grupo de comediantes "Hermes e Renato", baseado em seus programas (assista aqui). Abaixo, veja Alborghetti sendo entrevistado pelo Pânico, onde ele conta um pouco da sua vida, do seu estilo e mostra um pouco da sua capacidade de comunicação:



Após sua saída da mídia nacional, o apresentador (que também teve passagens pela política paranense), ganhou outro status. Com o advento da internet, sua figura passou ao posto de "cult", sendo reverenciada por sites de fãs, milhares de vídeos no youtube, comunidades no orkut, fã clubes em fóruns de discussão e muito mais. Nos últimos meses, Dalborga (apelido carinhoso cunhado pelo próprio) enfrentou um câncer localizado em diversos locais do seu corpo, ficando internado em sua própria casa, sem perder o bom humor e a coragem, aspectos que pautaram sua vida e hoje o fazem ser admirados por muita gente que estuda e se interessa por comunicação televisiva brasileira. Faleceu no dia de hoje, 09 de dezembro de 2009, aos 64 anos, em sua casa, na cidade de Curitiba.

Em poucos segundos, Alborghetti era capaz de desanuviar totalmente o clima de seu programa, deixando cenas violentas de lado e subindo na mesa para dançar ou reger uma orquestra imaginária. E é assim que termina o post, com o nosso personagem em sua melhor forma, servindo de maestro pra uma arte que poucos dominam: a comunicação! Descanse em paz, Alborghetti!



Eu sempre assisti muita televisão, desde pequeno. E sempre achei o programa interessante, não pelas cenas fortes, de tragédia ou desgraça (coisas que abomino). E sim pelo apresentador, pela persona televisiva de Luís Carlos Alborghetti, algo até então nunca visto, fugindo do padrão formal de jornalismo e caindo um pouco no estilo circense e piadista de encarar os fatos. E você, lembra dos programas dele? Conhecia o criador que inspirou dezenas de programas e apresentadores?

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Homenagem: é com você, Lombardi!

Na manhã de hoje, o famoso locutor Lombardi, voz ícone do Programa Silvio Santos ao longo de quatro décadas, faleceu, aos 69 anos de idade. Luiz Lombardi Netto começou como locutor de rádio e também trabalhando como voz padrão da TV Paulista, emissora paulistana que deu origem à TV Globo, narrando chamadas de programas, novelas e etc. Mais tarde, o locutor se transformou em voz oficial do programa de Silvio, quando este apresentava seu show na emissora da família Marinho.

Quando Silvio se transferiu da emissora carioca para transmitir seus programas em outras emissoras, como Tupi, Record e mais tarde seu próprio canal, Lombardi acompanhou seu patrão e amigo, prometendo permanecer ao lado do apresentador até o fim de sua carreira, fato que se comprovou verdadeiro, com o locutor se tornando uma das marcas do mais tradicional programa de auditório de nossa TV.

Lombardi era conhecido por não mostrar o rosto na televisão, aspecto inventado há décadas em parceria com seu patrão, visando criar um mistério em torno da voz que se tornaria uma das mais famosas do Brasil (e realmente, esse enigma foi mantido por muito tempo, só se revelando nos últimos anos, através da internet). E também era famoso por sua simplicidade e atenção dedicada aos fãs, como você vê no vídeo abaixo, onde o locutor se diverte ao lado de um fã:



Infelizmente, esse post é para noticiar algo triste, aos poucos vemos figuras conhecidas e marcantes de nossa televisão indo embora, mas a vida é assim mesmo. Leia mais sobre a vida do locutor em seu site. E obrigado, Lombardi, por fazer, ao lado de pessoas como Silvio Santos, nossos domingos mais divertidos por tanto tempo!

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Saiba quem é o famoso Herbert Richers!

Um dos principais mistérios para muitas gerações de fãs de cinema é: quem é Herbert Richers? Praticamente todos que já assistiram filmes dublados na TV conhecem a famosa locução, que anuncia ao inicío de grande parte dos filmes: "Versão Brasileira: Herbert Richers".

Nascido em Araraquara, interior de SP, no ano de 1923, Herbert Richers começou sua carreira trabalhando em família. Seu tio tinha um laboratório cinematográfico, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1942, Herbert se mudou para lá, começou a trabalhar na área, e alguns anos mais tarde, abriu sua empresa, visando produzir e também distribuir filmes para cinema. Nos anos seguintes, teve participação fundamental em grandes clássicos do cinema brasileiro, produzindo sucessos como "Os Cafajestes" e "Meu Pé de Laranja Lima", além de ser responsável em parte pela adaptação ao cinema do livro "Vidas Secas".

Nos anos seguintes à chegada da TV ao Brasil (1950), ocorria um problema na exibição televisionada de filmes e séries estrangeiras. Tudo era transmitido com som original e legendas de baixa qualidade. Os televisores eram em preto e branco e tinham a tela muito pequena, o que prejudicava a compreensão dos espectadores, tornando as legendas quase ilegíveis. Visando sanar esta questão e conquistar um novo mercado, Richers aproveitou seu livre trânsito em Hollywood, e buscou os conselhos de um amigo, nada menos que Walt Disney. Disney o introduziu à prática da dublagem, já muito difundida em solo americano (até por conta da imensa produção de animação no país).

O produtor então resolveu investir nesse novo filão, criando uma divisão de dublagem para filmes, séries, desenhos animados e etc. Com o passar do tempo, a empresa que leva seu nome foi conquistando uma fatia cada vez maior do mercado e hoje a Herbert Richers é uma das maiores e mais tradicionais empresas do ramo de dublagem, produzindo em média 150 horas de conteúdo por mês. Tudo isso se alia a algo raríssimo no mercado, ter uma marca conhecida como sinônimo do seu produto: assim como quem identifica "Bombril" como sinônimo para "palha de aço", os termos "Herbert Richers" e "dublagem" também se confundem no imaginário de muita gente.

Ah, ficou curioso ou curiosa em conhecer o rosto do nosso personagem? Claro, é ele que ilustra o post! O próprio senhor Herbert Richers, que aos 86 anos ainda continua um homem atuante no mundo do cinema! Tem mais alguma dúvida sobre cinema ou qualquer outro assunto que tenha a ver com o ColorScreen? É só postar nos comentários que eu pesquisarei e postarei aqui! E não se esqueça de comentar e também de seguir o ColorScreen no Twitter!

***

Atualização em 20 de novembro de 2009: hoje faleceu o senhor Richers, aos 86 anos, vítima de complicações renais. Mas, sem dúvida, seu legado será eterno junto a nós, fãs de filmes, séries, desenhos animados e tudo mais produzido por sua empresa! Obrigado por tudo, Herbert Richers!

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