Raridade: quando Ratinho foi satirizado na Globo!

Na segunda metade da década de 90, a televisão brasileira foi tomada de assalto por um comunicador que mesclava humor, sensacionalismo, diversão e muita anarquia em uma receita nova de se fazer TV. Era Carlos Massa, o Ratinho. Referência da cultura pop do dia para a noite, o fenômeno foi tão gigantesco que conseguiu destaque onde assuntos de outras emissoras geralmente não conseguem. Descubra agora como foi o dia em que o programa do Ratinho foi satirizado na Globo!

No ano de 1999, o apresentador estava em seu auge, já pelo SBT, após a meteórica passagem pela Record que o transformou em celebridade nacional. Com seus exames de DNA, casos polêmicos, momentos circenses e muito mais, incomodava diariamente a concorrência, principalmente a emissora de Roberto Marinho. Assim que acabava a novela das oito global, o "Programa do Ratinho" via seus índices de ibope irem a níveis estratosféricos, ato sempre acompanhado da clássica dancinha que o apresentador fazia ao som do tema do "Jornal Nacional". E um de seus principais alvos era o humorístico "Casseta & Plantera Urgente". Após algumas temporadas como especial mensal da faixa "Terça Nobre", o programa de humor tinha sido remanejado para ser semanal há poucos anos, e ainda estava se formatando (hoje seria impossível uma sátira como a mostrada neste post).

Foi assim que surgiu o quadro "Programa do Elefantinho", com Bussunda no papel principal, satirizando o programa de Carlos Massa. O quadro contava também com referências aos escândalos sexuais do então presidente norte-americano Bill Clinton, que aparecia como um dos participantes dos barracos do show do SBT.

Uma raridade absoluta, que você confere abaixo:

Nesta época, Ratinho era o grande terror dos outros canais, e isso se reflete no fato de ocorrer este quadro, uma das poucas oportunidades na história recente (bom, isso já tem 11 anos, mas considero algo recente) em que pudemos ver a Rede Globo se referir a um programa de outra emissora de maneira tão clara e satírica. Para ser sincero, gostei do quadro, mas não da "imitação" realizada por Bussunda, que não mudou nada em seu sotaque carioca para incorporar o personagem. Acho que faltou um esforço nessa questão. E você, o que achou?

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