sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dossiê ColorScreen: Pernalonga 70 Anos - parte 1!

Pernalonga. Um ícone da cultura pop. Esse é um bom jeito de definir a importância do coelho símbolo dos universo a que pertence, os Looney Tunes e também símbolo da empresa que representa, a Warner Bros. Escolhido pela conceituada revista norte-americana TV Guide como o "maior personagem animado de todos os tempos", o personagem completou 70 anos nesta semana! Portanto, nada mais merececido do que conhecermos um pouco de tudo que o personagem fez ao longo do tempo! A seguir, a primeira parte (de duas) do Dossiê ColorScreen, com as sete décadas de história de Pernalonga!

(Atenção: como a trajetória do personagem é muito extensa, dividi o Dossiê em duas partes, essa é a primeira, com as origens e as primeiras décadas do personagem! Veja a continuação clicando aqui).

No final dos anos 30, a animação estava em alta. Era a chamada "Era de Ouro", onde personagens clássicos como Mickey Mouse, Gato Félix e Popeye surgiram e se tornaram enormes sucessos nas telas dos cinemas, geralmente sendo exibidos antes do filme principal. Então, a Warner Bros. também passou a investir nessa área. Em 1938, pelas mãos do genial Tex Avery (um dos maiores criadores de animação de todos os tempos, pai também de Patolino, Droopy, Picolino, Hortelino Troca-Letras e muitos outros), nascia Happy Rabbit, um coelho branco, com personalidade maluca, praticamente com as mesmas características de Patolino (criado um ano antes). Ao lado, você vê o visual do personagem.

Happy Rabbit apareceu em alguns poucos desenhos nos anos de 1938 e 1939, tendo sua criação influenciada pelo coelho Max Hare (foto ao lado), criação dos Estúdios Disney e protagonista de alguns curtas da série "Silly Symphonies" (um dos desenhos que ele participa é aquele que sempre passava na TV por aqui, em que o coelho compete com uma tartaruga em provas esportivas). O personagem logo ganhou a voz de Mel Blanc, lenda da dublagem norte-americana, que dublou Pernalonga (e a maioria dos Looney Tunes) por cinco décadas. A voz feita por Blanc era uma mistura dos sotaques dos bairros nova-iorquinos do Bronx e do Brooklyn.Uma curiosidade: no começo, o coelho tinha uma risada repetitiva e irritante, que acabou sendo transferida para o Pica-Pau, personagem que o artista também dublou, alguns anos depois.

Com o tempo, o design e a personalidade do personagem foi alterada; Pernalonga se tornou mais sarcástico e irônico, porém seu visual foi amenizado, se tornando mais meigo e menos amalucado. Uma das fontes de inspiração foi o ator e diretor de cinema Groucho Marx, daonde tirou o jeito ácido e também a forma de segurar a cenoura, tal qual Groucho segurava seu famoso charuto. Seu nome foi modificado para Bugs Bunny, como homenagem a um dos artistas que trabalhou em seu novo visual, Ben "Bugs" Hardaway. Então, em 27 de julho de 1940, o personagem estreava de maneira oficial, ao lado de Hortelino, que seria um dos seus mais famosos antagonistas, na ânsia de caçar o "toelhinho". Era o curta "A Caçada Maluca"/"A Wild Hare", onde o personagem também falaria pela primeira vez o seu mais famoso bordão: "Que que há, velhinho?" ("What's Up, Doc?"). Acompanhe a animação abaixo:



Com o enorme sucesso desta animação, os diretores do setor de animação da Warner Bros. resolveram transformar o coelho em personagem fixo dos curtas do estúdio. Logo a Segunda Guerra Mundial tomaria as atenções do mundo, e esse acontecimento acabou servindo como trampolim para o estrelato para vários personagens de animação, que cumpriam um valoroso dever: distrair o povo norte-americano, desviando um pouco o foco do clima de guerra, e elevando a moral da população. Em certos episódios, o coelho (assim como diversos outros personagens da época) era mostrado enfrentando soldados nazistas e japoneses e desmoralizando figuras inimigas, como o próprio Hitler. Esse é o caso de "Herr Mets Hare", desenho de 1945, onde Pernalonga engana um soldado nazista, se passando por Hitler, e acaba encontrando o próprio comandante do Eixo, além de se passar por Joseph Stalin. Esse curta, raro de se encontrar, você assiste a seguir:



Em seus diversos curtas, sempre ao lado de personagens como Hortelino, Eufrazino Puxa-Briga, Patolino, Marvin o Marciano, Gaguinho e muitas outras figuras clássicas do universo animado da Warner Bros. Um dos seus filmes mais aclamados é "O Que é Ópera, Velhinho?"/ "What's Opera, Doc?", de 1957. Nesta paródia da ópera "O Anel dos Nibelungos", de Wagner, Hortelino encarna o semi-deus Siegrfied, se apaixonando pela versão de Pernalonga travestido como Brünnhilde.

Esta produção alcançou um status nunca antes obtido por uma obra dessa mídia, sendo o primeiro desenho a ser considerado "significante culturalmente" pela Biblioteca do Congresso Norte-Americano e escolhido para ser preservado no Registro Nacional de Cinema, entidade daquele país que preserva obras importantes para a identidade cultural da população. Para assistir o curta, em versão com alta qualidade, clique aqui!

Em 1960, os cartoons do coelho migraram para a televisão, quando a emissora ABC adquiriu os direitos de dezenas de animações produzidas para cinema e passou a exibí-las, no programa "The Bugs Bunny Show", que durou 40 anos na grade do canal, passando por inúmeras variações de horário, título e formato, mas sempre com os curtas do astro. Com isso, o personagem subiu o degrau definitivo para se tornar um dos maiores ícones da história da animação.

No próximo post, a continuação do Dossiê ColorCreen - Pernalonga 70 anos, com as mais recentes aparições do personagem, as diversas incursões do coelho no cinema, a sua carreira nas últimas décadas, seu primeiro encontro com Mickey Mouse, a nova série do coelho e dos Looney Tunes que estréia ainda em 2010 e mostrará os personagens de maneira diferente e muito mais! Para conferir, clique aqui!

Eu sempre gostei muito do Pernalonga. Talvez não ache o coelho o melhor personagem de todos os tempos, mas certamente um dos melhores! E você? Gosta do personagem?

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Nostalgia: os 15 anos de Power Rangers - O Filme!

Amados por alguns, odiados por outros. Essa é uma boa maneira de definir os Power Rangers, um dos maiores fenômenos televisivos e da cultura pop dos anos 90. Através dos anos, os heróis quebraram vários recordes de audiência, faturamento e repercussão entre crianças de todo o mundo. E, claro, também atacaram no cinema. E é disso que vamos falar, relembrando os 15 anos de "Power Rangers: O Filme"!

Acredito que a maioria das pessoas sabe a origem dos personagens, mas não custa relembrar, rapidamente: no começo dos anos 90, o empresário Haim Sabam já era um negociante muito bem sucedido, na área de exportação de produtos televisivos para outros países. Ao fundar seu próprio estúdio, que levava seu nome, Saban resolveu inovar. Aproveitando a mania do tema "dinossauros" (muito em voga nesta época), adquiriu, junto à produtora japonesa Toei, os direitos da série Zyuranger, que abordava heróis inspirados por força de dinossauros mitológicos, para o continente americano e resolveu modificar o seriado para o gosto do público norte-americano. O elenco foi trocado, o enredo também, e só algumas cenas de luta, batalhas com monstros, robôs gigantes e efeitos especiais foram mantidas. Nascia assim os "Mighty Morphin Power Rangers"

Na série, cinco (e depois seis) jovens colegiais eram recrutados pela entidade milenar Zordon, para defender a terra da ameaça da maléfica vilã espacial Rita Repulsa. A produção estreou em 1993 nos EUA (pela FOX) e em 1995 no Brasil (Rede Globo), e como todo mundo já sabe, foi um dos grandes sucessos da década, tanto lá quanto aqui. Então, nada mais natural que a série dar origem a mais um dos inúmeros subprodutos possíveis: um filme para o cinema.

Lançado em junho de 1995 nos EUA (e no final do mesmo ano no Brasil), "Mighty Morphin Power Rangers: The Movie" tinha diversas diferenças em relação ao seriado. A mais notável era a ausência dos antigos rangers Amarela, Preto e Vermelho, devido a desentendimentos financeiros dos produtores da série com seus intérpretes (respectivamente: Trini/Thuy Trang, Zack/Walter Jones e Jason/Austin St. John). Os três papéis foram ocupados por novos rangers: Karan Ashley (Aisha, a nova ranger amarela), Johny Yong Bosch (Adam, o novo preto) e Steve Cardenas (Rocky, o novo vermelho). O problema é que, ao contrário dos EUA, no Brasil os antigos Rangers ainda estavam na ativa no seriado (complementando: como corrigiu o leitor Zé, nos comentários, a segunda temporada, com os novos rangers já tinha estreado, e era exibida simultaneamente com a primeira aqui no Brasil; para mais detalhes, leia os comentários desse post!). Então, quando o filme estreou por aqui, os fãs estranharam muito a troca. Eu me lembro que, mesmo sabendo da troca antes, através da revista "Herói", estranhei muito isso, quando vi o filme.

Outra diferença marcante do filme em relação ao seriado eram o novo vilão, Ivan Ooze (foto ao lado). O maligno rival de Zordon foi o principal antagonista do filme, deixando Rita Repulsa e Lord Zed em segundo plano no filme (eles aparecem muito pouco, e se tornam reféns de Ooze). Outros personagens novos apareceram (como Dulcéa, que treina os heróis na filosofia Ninjetti), além de Zordon (veja na figura abaixo), Alfa 5 e o Centro de Controle terem ganhado novos visuais. Por falar nisso, os uniformes dos seis Power Rangers também ganharam novos recursos, sendo transformados em uma espécie de armadura metálica, com seus capacetes repletos de novas funções (como lanterna e visão infravermelha, veja uma foto no 3º parágrafo do texto!). E os heróis também receberam um uniforme no estilo ninja, juntamente com algumas armas novas, nunca vistas anteriormente.

Além disso, os robôs dos heróis foram produzidos via computação gráfica (na série, as imagens japonsesas mostravam tais personagens através de fantasias vestidas por atores em meio a maquetes). E como a série era gravada nos Estados Unidos e o filme foi feito na Austrália, a cidade de Alameda dos Anjos em sua versão cinematográfica não tinha nada a ver com sua versão televisiva.

Para relembrar o filme, nada melhor que ver seu trailer! Infelizmente, não encontrei a versão dublada, por isso abaixo segue a versão original:



Apesar de não ter um orçamento alto para os padrões de Hollywood, custando 15 milhões de dólares, a produção deu um bom lucro, alcançando mais de quatro vezes o seu valor de produção (a arrecadação foi de 66 milhões de dólares). Ah, e claro, mesmo sendo de relativamente baixo orçamento, o filme custou infinitamente mais que os episódios da série, mas mesmo assim deu muito lucro, não só em bilheteria como também em produtos licenciados, como jogos eletrônicos, bonecos, roupas, gibis e muito mais (ao lado, veja a capa do jogo do filme para Super Nintendo). Depois disto, a história dos personagens continuou por mais várias temporadas e deu origem a um segundo filme, mas isso já é outra história.

Abaixo, um outro vídeo que vale a pena incluir na postagem: um especial feito na época, mostrando alguns segredos da produção, imagens de bastidores, entrevistas com o elenco e muito mais (novamente, o problema de legendas se repete, infelizmente não existe versão em português). Imperdível:



Para mim, é bem legal relembrar este filme. Na época, eu era muito fã dos heróis, tinha bonecos, assistia tudo relativo à série e etc (e confesso, ainda gosto das primeiras temporadas). Quando soube que os Power Rangers iriam para os cinemas, fiquei muito feliz, esperei com muita ansiedade o filme (lembre-se: naquela época, sem internet, só ficávamos sabendo das estréias semanas ou dias antes disto acontecer, por comerciais na TV ou matérias de revistas). E saí satisfeito do cinema. Apesar de não ser uma obra prima da sétima arte, acho o filme bem divertido para o público alvo da série! E você, gostava dos Power Rangers? Assistiu o filme?

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Camp Candy, o desenho animado de John Candy!

O comediante canadense John Candy é um dos ícones do humor dos anos 80. Um dos rostos mais conhecidos da comédia de Hollywood em tal década, se destacava pela imagem de gordinho bonachão, desastrado porém adorado pelos amigos e familiares, tipo que costumava explorar em seus trabalhos. Porém, o que muita gente não sabe, é que Candy também estrelou um desenho animado para a TV, e é disso que vamos falar agora!

Através de sua atuação em seu país, no programa Second City TV (similar ao clássico "Saturday Night Live"), Candy acabou chamando a atenção da indústria cinematográfica do país vizinho e passou a fazer pequenos papéis em filmes de Hollywood, como em "1941 - Uma Guerra Muito Louca" (1979), "Os Irmãos Cara de Pau" (1980) e "Férias Frustradas" (1983), onde roubou a cena como o atrapalhado segurança do parque temático que a família Griswold visita, além de dividir a cena com Tom Hanks, em "Splash - Uma Sereia em Minha Vida" (1985).

Logo o comediante começaria a ter mais destaque, com participações inesquecíveis em filmes como "Chuva de Milhões" (1985), "Antes Só do que Mal Acompanhado" e "S.O.S. - Tem um louco solto no espaço" (1987), além de Quem Vê Cara não Vê Coração" (1989) e "Esqueceram de Mim" (1990), " até seu último filme de destaque, "Jamaica Abaixo de Zero", lançado em 1994, após a morte do ator por um ataque cardíaco. Porém, esse post é sobre "Camp Candy", então vamos conhecer um pouco desse curioso trabalho do ator!

Em 1989, buscando capitanear a bem sucedida imagem do ator em uma nova produção, a emissora norte-americana NBC lançou um desenho estrelado por John Candy, responsável pelo conceito e também pela dublagem de seu personagem. Na história, John era o comandante de um acampamento infantil, onde diversos contratempos aconteciam. Todo episódio começava com Candy em meio a algum problema e contando alguma história divertida para as crianças integrantes do camping, além de lidar com o vilão Rex DeForest III, que buscava incessantemente demolir o acampamento, para construir um condomínio. Uma curiosidade: os dois filhos do ator eram responsáveis por dublar as duas principais personagens infantis da animação.

Abaixo, você vê a abertura do desenho animado, e o começo de um episódio! Para continuar assistindo (infelizmente, não há versão dublada), clique aqui e aqui. Veja:



A animação fez relativo sucesso em seu país de origem e durou 2 temporadas, contando com 19 episódios, exibidos nos anos de 1989 e 1990. Além disso, deu origem a um gibi homônimo, publicado pela Marvel Comics no ano de 1990; a publicação durou seis edições, e você pode ver uma das capas na figura ao lado. No Brasil, pelo que eu saiba, o desenho nunca foi exibido. Porém, se você tem alguma adicional informação sobre isso, por favor, coloque nos comentários!

Update: fui informado por uma amiga (responsável pelo blog Mineira sem Freio), de que o desenho teve exibições sim no Brasil, na Rede Globo, no começo dos anos 90. Se você souber de maiores detalhes, comente!

Apesar de sempre admirar a carreira de John Candy (gosto muito da maioria dos filmes feitos pelo ator, e achei sua morte uma perda bem lastimável e precoce para a indústria), eu não conhecia essa animação até pouco tempo atrás; acabei descobrindo a produção pesquisando vídeos e artigos na internet. E você, já tinha ouvido falar de "Camp Candy"?

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Por onde anda o elenco do filme Clube dos Cinco?

Sem dúvida, a década de 80 foi a mais fértil para o cinema, quando se trata de filmes adolescentes. Desde comédias besteirol, com teor um pouco mais picante (como "Férias do Barulho", "A Última Festa de Solteiro" e a série "Porky's") a aventuras colegiais (como "Curtindo a Vida Adoidado" e "Mulher Nota 1000"), diversos clássicos nasceram em tal época e se mantêm até hoje no hall dos melhores filmes para jovens de todos os tempos. Nesse artigo, vamos relembrar outro filme marcante desta década, realizado em 1985, o genial "Clube dos Cinco"!

Por um acaso do destino, cinco diferentes alunos de uma típica escola pública norte-americana são condenados a passar um sábado juntos na biblioteca da instituição, como punição para atos de indisciplina e rebeldia. Cada um deste jovens representa um estereótipo dos estudantes dos anos 80: o nerd, o atleta, a revoltada, o vândalo e a tímida sonhadora. Antes de tal dia, nenhum dos cinco teve o mínimo contato com o outro, mas nada melhor que um dia de castigo em conjunto para ensinar lições importantes sobre tolerância e convivência com pessoas diferentes. Esse é o espírito do filme, que de maneira divertida, passa uma mensagem bem legal para os espectadores.

Junto de outros atores, as cinco estrelas de "The Breakfast Club" foram apelidados de "Brat Pack", grupo que caracterizava os grandes astros teen daquele tempo, que sempre faziam filmes em conjunto. (tal nome vem do "Rat Pack", grupo de Frank Sinatra, Dean Martin, Sammy Davis Jr. e outros, que também estrelava diversas produções conjuntas, nos anos 50 e 60). Curiosamente, em menor ou maior nível, todos os cinco protagonistas do filme são ícones dos anos 80. Alguns conseguiram manter uma carreira regular, outros nem tanto, mas todos viveram seu auge em tal época, sem estourar nas bilheterias nas décadas seguintes. Porém, como o filme se tornou um clássico, vivendo até hoje na memória dos cinéfilos, nada melhor que saber um pouco mais sobre como estão os atores atualmente!

Abaixo, descubra os paradeiros do Clube dos Cinco! Veja:

Molly Ringwald: Uma das atrizes chaves dos anos 80, Molly Ringwald protagonizou filmes como "Gatinhas e Gatões" e "A Garota de Rosa Shocking", sempre no papel de garota tímida, romântica e ingênua, esperando a chance de se destacar entre a sociedade. Após o filme, onde fez o papel de Claire Standish, continuou fazendo cinema e televisão, mas com o tempo perdeu o status de estrela. Hoje em dia, está na série "The Secret Life of the American Teenager". Molly tinha 17 anos na época do filme e hoje está com 42 anos.

Anthony Michael Hall: Intérprete do personagem Brian Johnson. Também muito atuante nos anos 80, Hall fez diversos filmes nos quais explorava sua aparência nerd, sempre aparecendo como o estudante deixado de lado, que buscava uma reviravolta em sua vida. Com o tempo, conseguiu superar esse estereótipo e ressurgiu nos anos 2000, protagonizando a bem sucedida série "The Dead Zone". Nas filmagens, estava com 17 e hoje tem 42 anos.

Judd Nelson: Responsável pelo papel de John Bender, o rebelde da turma. Despontou como promessa de galã, mas não conseguiu manter a carreira em bom nível e hoje em dia faz pequenas aparições em seriados como "CSI". É o mais velho da turma: 26 anos em 1985 e hoje está com 50.

Ally Sheedy: Se destacou no papel da calada Allison Reynolds. Assim como os companheiros de "Clube dos Cinco", após o filme teve pequenas aparições em cinema independente, peças de teatro e séries. Em 2003, participou de "The Dead Zone", ao lado do amigo Anthony Michael Hall. Tinha 23 e hoje tem 48 anos.

Emilio Estévez: No filme, faz o popular atleta Andrew Clark. Hoje em dia, ainda faz cinema e televisão, além de dirigir diversos episódios de séries, como "Cold Case", "CSI: NY" e "Numb3rs". Porém, permance à sombra dos outros atores de sua família (seu pai, Martin Sheen e seu irmão, Charlie Sheen). Tinha 23 anos quando o filme foi rodado e hoje está com 48.

Curioso notar que praticamente todos os cinco atores principais do filme não tiveram carreiras hiper bem sucedidas, porém ainda conseguem ocasionalmente se manter ativos na sétima arte, sem manchar suas carreiras com escândalos, polêmicas ou algo do tipo.

Eu gosto muito do filme, acho impecável e muito representativo, até hoje. E você, o que acha do "Clube dos Cinco"? Tem vontade de saber por onde anda o elenco de outra produção?

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

A primeira aparição dos Simpsons na TV brasileira!

Em 1991, os Simpsons chegavam ao Brasil, pela Rede Globo. Primeiramente vendidos como produto infantil, se tornaram mania em pouco tempo, gerando um dos maiores sucessos em termos de licenciamento, com centenas de produtos com a marca também no Brasil.

O horário original era aos sábados, as 17 horas, substituindo o Cassino do Chacrinha, extinto após a morte do apresentador. Depois, aconteceram várias mudanças, de dia, horário e etc. A série foi para o SBT depois também, e voltou para a Globo recentemente. O 1º episódio exibido no Brasil foi curiosamente o 13º e último da 1ª temporada, "Numa Noite Encantada", aquele em que Homer e Marge contratam uma babá para cuidar dos filhos, sem saber que ela é uma foragida da polícia.

Pensando nisso, fui procurar algum conteúdo sobre a chegada da série ao nosso país, e achei um vídeo muito interessante. Na primeira chamada do desenho no Brasil, a emissora encomendou uma dublagem especial, onde Bart convidava os telespectadores a assistirem suas aventuras, comparando sua família às brasileiras! Vejam abaixo tal raridade:



Muito legal rever isso, pois foi nessa época que minha paixão pelos Simpsons começou. Com cinco anos de idade eu me tornei um fanático pelos personagens, e nunca mais deixei de acompanhar. E você, lembra dos Simpsons na Globo?

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Top de Aniversário: lugares preferidos da infância!

Existem pessoas que tem aversão a datas comemorativas, como Natal e Aniversário. Eu não sou desse tipo; pelo contrário, acho que cada ocasião, mesmo que simbólica, tem sua importância e merece ser comemorada. Estou falando isso porque amanhã, dia 14 de julho, é meu aniversário. Faço 24 anos, e como sempre em tal ocasião, gosto de relembrar coisas do meu passado e etc. Daí, resolvi escrever algo mais pessoal aqui, aproveitando o aniversário, e dando uma chance de você saber um pouco mais da minha vida. É o Top ColorScreen: meus lugares preferidos na infância!

Ah, antes de começar a lista, um aviso: talvez você estranhe a ausência de lugares como clubes e campinhos de futebol, mas é isso mesmo! Embora eu sempre tenha sido uma criança ativa, que gostava de brincar e etc (fiz por vários anos natação e futebol) tudo isso ficava em segundo plano, quando se tratava de preferências. As minhas sempre pendiam para o lado cultural! E quem me conhece sabe: isso persiste até hoje! Vamos à lista:

Locadora de filmes: numa época em que a TV por assinatura era algo bem raro, inacessível na maioria das cidades, as locadoras tinham seu auge. Então verdadeiras minas de ouro, no meio da década de 90, tais estabelecimentos eram uma das maiores diversões da classe média brasileira. Cada grande produção de Hollywood que chegava às locadoras era um verdadeiro acontecimento, antecipado por muita expectativa. Muitas vezes, alugar a fita (claro, VHS!) de um grande filme era sinônimo de semanas ou até meses na fila de reservas, aguardando sua vez chegar. E eu também, ao lado de minha irmã (três anos mais nova), esperava com ansiedade a vez de alugar o novo desenho Disney, ou uma comédia recém-lançada (um exemplo é a adaptação pra cinema de "Os Flintstones", em 1994, que esperei várias semanas para poder alugar, e quando o fiz, assisti o filme umas três vezes seguidas!).

Biblioteca: desde muito pequeno, leitura era meu passatempo preferido. Aprendi a ler cedo (com três anos), e a partir daí, sempre tive livros e gibis como grandes amigos. Meu lugar preferido na escola era a biblioteca, lia um ou mais livros por dia. E eu morei boa parte da minha vida perto da biblioteca municipal da minha cidade, Santa Bárbara d'Oeste. Resultado: passava muitas tardes lendo, numa sala infantil, deitado em puffs no chão, lendo livros e gibis. Muito do que sou hoje em dia devo a pessoas que, através de suas obras, me acompanharam por toda a vida, desde a infância, como Ruth Rocha, Pedro Bandeira, Ziraldo, João Carlos Marinho e mestres como Mauricio de Sousa, Walt Disney, Monteiro Lobato e muitos outros!

Lojas de brinquedos: outra coisa que sempre gostei muito. Desde pequeno, adorava jogos de tabuleiro e bonecos, de todos os tipos: heróis, personagens de desenhos, bonecos genéricos e etc! E quando eu tinha uns oito, nove anos, passava um bom tempo numa loja grande do meu bairro, com 03 andares, onde praticamente tudo que existia em termos de brinquedos era possível se encontrar! Na grande parte das vezes, não comprava coisa alguma, mas não ficava nada chateado com isso, pelo contrário! Só a chance poder ver os brinquedos novos, em suas embalagens novinhas, já era muito legal! E claro, de vez em quando, o prazer de juntar algum dinheiro e comprar alguma coisa legal também era sensacional! Tempos bons, quando com 12 reais era possível comprar um boneco do desenho dos X-Men ou um Power Ranger que virava a cabeça, como esse da foto!

Locadora de videogame: no começo dos anos 90, com a popularização dos consoles da geração 16 bits, Super Nintendo e Mega Drive, uma moda surgia. As locadoras de games! Com toda a exuberância de suas máquinas novinhas, televisões 14 polegadas recém lançadas e dezenas (ou até centenas!) de títulos para cada sistema de jogo! Além da chance de levar os jogos para casa, havia também a possibilidade de jogar na própria locadora, pagando quantias mínimas como 50 centavos ou 1 real por hora de jogo. A criançada da época se reunia para disputas infinitas de jogos como "Street Fighter", "Mortal Kombat", "Killer Instinct", "Road Rage" e muitos outros hits de então. Eu nunca fui de ficar nas locadoras jogando, mas como tinha o console da Nintendo, e não tinha muitos jogos em casa, quase todo fim de semana passava em alguma locadora e trazia jogos novos para me divertir! Foram horas e horas jogando aventuras com Mario, Superman, X-Men ou então vibrando nos jogos pirateados "International Superstar Soccer", versão "Campeonato Paulista" e "Campeonato Brasileiro", entre outros. E, a exemplo das locações de filmes, também havia fila de espera. Ah, dois meses esperando para poder levar para casa o jogo do filme dos Power Rangers, inesquecível!

Cinema: essa nem precisa explicar, né? Sempre amei cinema, e me divertia muito lendo sobre isso, esperando filmes vindouros, descobrindo notícias sobre o mundo da sétima arte e etc, mesmo com pouca idade. Desde a minha primeira ida ao cinema, com "Hook: A volta do Capitão Gancho", ver filmes na tela grande era sempre um acontecimento; muitas vezes eu passava meses esperando certas estréias, como "Toy Story", "Power Rangers: O Filme", "Rei Leão", "Space Jam" e muitos outros clássicos dos anos 90.

É muito legal, após 24 anos de vida e 01 ano e pouco de ColorScreen, fazer essa reflexão. Ver que uma infância feliz reflete em um adulto feliz, que faz o que gosta e que mantém todos esses hábitos (sim, além da minha ligação com cinema, ainda leio muito, gosto de videogame e coleciono bonecos/action figures!). Muito obrigado pela sua amizade, que participa do blog, lendo, opinando e muito mais!

E você, como era sua infância? Que tal compartilhar isso comentando? E também visite o ColorScreen no Twitter!

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

25 anos de De Volta Para o Futuro - A série animada!

Há 25 anos, como já falamos neste post, surgia uma das maiores sagas cinematográficas da história: "De Volta Para o Futuro". E claro, como todo grande sucesso, os filmes deram origem a diversos produtos, inclusive uma animação: "De Volta Para o Futuro - A Série Animada". E é desta produção que vamos falar nesse post!

No começo dos anos 90, a maior febre cinematográfica era a série, que contavas as aventuras de Marty McFly através do tempo. Encerrada no terceiro capítulo, a saga ainda tinha muito o que render. Daí surgiu a idéia de transportar tal universo para a animação. Continuando diretamente a história, o desenho foi lançado em 1991, pela emissora CBS, e teve duas temporadas, cada uma com 13 episódios. A produção foi feita pelas mesmas empresas responsáveis pelos filmes: Amblin Entertaiment (de propriedade de Steven Spielberg, também produtor dos filmes) e pela Universal Studios (dona da franquia), o que garantiu a qualidade do desenho e a fidelidade às produções anteriores.

Na animação, Marty e Doc Brown voltaram aos dias atuais (na época, 1991) e continuam morando em Hill Valley, após todas as viagens por diferentes épocas. O rapaz continua a namorar Jennifer e o cientista trouxe sua família de 1885 (o que vimos no terceiro filme) para os anos 90, vivendo ao lado de Clara e seus filhos, Julio e Verne, além do cão Einstein. Porém, nem tudo voltou ao normal! O DeLorean continua na ativa, e todo esse pessoal continua viajando no tempo, para diferentes épocas e por diferentes motivos. Um dos motivos que o cientista encontra para viajar é ensinar, em tempo real, a história dos EUA e do mundo para as crianças. Outra motivação para as viagens no tempo é resolver enigmas históricos, confusões antigas e corrigir problemas encontrados em outras épocas, geralmente envolvendo ancestrais e descendentes do vilão Biff Tannen.

Algo muito interessante na animação é a possibilidade de mostrar os personagens voltando para outras épocas, que não as mostradas nos três filmes (1885, 1955, 1985 e 2015). Então, foram criadas aventuras em inúmeras eras, como a pré história, a fundação e independência dos Estados Unidos, o auge de Roma, o domínio da Máfia em Chicago, a colonização do espaço no futuro e muitos outros! Encontrar vídeos do desenho em nosso idioma é algo bem complicado, mas abaixo você pode conferir a abertura, em português! Veja:



A série contava com a participação de Christopher Lloyd, voltando em seu clássico papel de Doutor Brown. O ator aparecia na introdução de cada episódio, propondo um enigma científico, que era resolvido no encerramento do programa, após a exibição do desenho. O cientista Bill Nye demonstrava conceitos básicos de temas como física e química, através de experiências simples, que as crianças poderiam reproduzir em casa. Uma curiosidade: apesar de aparecer em carne e osso, Lloyd não dublava sua versão animada; isso ficava a cargo, na versão original, de Dan Castellaneta (sim, o dublador norte-americano de Homer Simpson!). Na versão brasileira, vários dubladores originais dos filmes também foram mantidos no desenho, o que contribuiu para tornar o desenho ainda mais interessante! Abaixo, confira um experimento demonstrado no final de um dos episódios:



Nos EUA, a produção fez imenso sucesso, se tornando um hit na época, e dando origem a diversos produtos, como uma série de quadrinhos, que durou sete edições (lvocê vê ao lado uma das edições, e pode ler mais sobre isso aqui). No Brasil, a série foi exibida no meio dos anos 90, pela Rede Globo, nos programas "Xou da Xuxa" e "TV Colosso", e fez razoável sucesso (mas nada equivalente à repercussão dos filmes). Atualmente, devido ao acordo Rede Record/Universal Studios (detentora dos direitos do desenho), a produção está no acervo da emissora paulista e é exibido raramente, nas manhãs de sábado e domingo.

Eu sou muito fã dos filmes, é uma da minhas trilogias favoritas, e gostava do desenho também, sempre achei bem interessante e divertido. E você, o que achava da série animada?

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terça-feira, 6 de julho de 2010

Trapalhões e a paródia: Didi Volta Para o Futuro!

Marty McFly, Doc. Emmett Brown, Hill Valley, Capacitor de Fluxo, Biff Tannen, DeLorean. Estes e muitos outros termos são marcos da vida de qualquer fã de cinema. Afinal, quem não se lembra de uma das melhores trilogias de todos os tempos? É claro que estou falando da saga "De Volta Para o Futuro"! No dia 03 de julho de 1985, ou seja, há 25 anos, essa viagem começava, e claro, o ColorScreen não poderia ficar de fora das comemorações! E claro, quando algo se torna um ícone, logo ganha inúmeras paródias. E é de uma sátira muito divertida que vamos falar agora: o filme na visão dos Trapalhões!


Dirigido por Robert Zemeckis, "De Volta Para o Futuro" nasceu de uma simples, porem genial idéia: como seria a vida de nossos pais, quando estes eram jovens? Eles cometiam erros, se metiam em encrencas, tinham inseguranças e etc? E melhor, como seria se pudéssemos conhecê-los, não como nossos genitores, mas sim como adolescentes? Tal idéia foi muito bem desenvolvida, através da história de Marty McFly, um típico garoto norte-americano que, contando com a ajuda do excêntrico cientista Emmett Brown, criador da máquina do tempo mais estilosa de todos os tempos (o clássico DeLorean), tem a chance de voltar 30 anos no tempo, indo de 1985 a 1955, numa inusitada missão: fazer com que sua mãe se apaixone pelo seu pai. E claro, assim surgia um dos maiores clássicos de todos os tempos, cujas duas sequências mantiveram o alto nível de qualidade, seja em roteiro, efeitos especiais, atuação e muito mais!


No ano de 1991, o mundo vivia uma febre. Pessoas de todas as idades viam e reviam o primeiro filme em seus novos videocassetes, além de também curtirem as continuações, lançadas em 1989 e 1990. Então, a Editora Abril teve uma sacada genial: satirizar a aventura na revista em quadinhos dos Trapalhões, na qual eram publicadas diversas adaptações de filmes, sempre com enorme sucesso.


Aproveitando os 25 anos do quarteto e também a nova onda das Graphic Novels, foi lançada uma das mais geniais publicações baseadas no filme, a paródia "Didi Volta Para o Futuro". Na publicação, os humoristas viviam situações dos três filmes, em uma produção muito caprichada, feita em padrões internacionais de roteiro e arte. O protagonista era Didi Mocófly, que ao lado do cientista louco Zac Brown, embarca em uma viagem através de diversas décadas em "Rio Valley", sendo sempre atormentado pelo vilão Dedé Bife.

Diversas referências à cultura pop podem ser notadas na história, que abrange os três filmes da saga. Exemplos? A peça chave para a máquina do tempo não é o "capacitor de fluxo" e sim capacetes, roubado de Jaspion e Kamen Raider; podemos ver os robôs de "Star Wars" na casa do cientista maluco; Didi se veste de "Didiana Jones" (sátira de Indiana Jones); no baile da história existem muitos super heróis e personagens de cinema espalhados pelo cenário, há elementos de muitas produções nerds como "Rockteer","Túnel do Tempo", e muito mais! Imperdível!

Então, nada melhor que ler essa história! Como tal produto não é mais comercializado, vou postá-lo aqui, com fins únicos de divulgação. Veja os links abaixo:

-para ler online, clique aqui
-para salvar em seu computador, clique aqui

Eu já conhecia essa paródia da época, quando era criança, mas reencontrei ela na internet há uns meses, e fiquei abismado com a qualidade! Muito bem feita mesmo, então resolvi postá-la aqui, em alguma data especial. E claro, os 25 anos de "De Volta Para o Futuro" são uma boa ocasião! E você, lembrava da história? Gostou da homenagem ao filme?

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Especial Copa 2010: Dossiê ColorScreen Pelezinho!

Quem gosta de futebol (ou pelo menos viveu no planeta Terra nas últimas décadas), sabe a importância do brasileiro Edson Arantes do Nascimento. Eleito Atleta do Século, considerado o Rei do Futebol e levando muitos outros títulos e homenagens, Pelé é uma unanimidade. Além de ter sido um atleta impecável, o mineiro sempre se engajou em projetos sociais, beneficentes e de ajuda ao próximo, o que o mantém, quase 40 anos após seu último jogo de futebol, como uma celebridade mundial.

Então, continuando nosso Especial Copa do Mundo, nada melhor que relembrar um aspecto bem interessante da carreira do atleta: sua versão nos quadrinhos! A seguir, mais um Dossiê ColorScreen, relembrando a história do personagem Pelezinho!

Nos anos 70, Mauricio de Sousa se tornou amigo de Pelé e, com o tempo, diversas idéias foram surgindo nas ocasiões em que ambos se encontravam, geralmente em viagens. Até que, em um avião, em que ambos voltavam da Itália, surgiu o plano de lançar um personagem baseado no jogador, capitaneado pela equipe de Mauricio, já muito bem sucedido com as publicações da Turma da Mônica. No começo, Pelé considerava a hipótese do personagem ser uma espécie de super herói futebolístico, inspirado em sua imagem atual (então jogador do New York Cosmos). Mas, com o tempo, o desenhista conseguiu convencê-lo das vantagens de usar sua imagem em uma visão infantil, para atingir todo tipo de público. E assim nascia um grande sucesso!

Baseando-se nos depoimentos do jogador, Mauricio foi desenvolvendo um universo próprio para o personagem, que viveria cercado de crianças, criadas com base em figuras da infância do próprio Pelé, como o seu melhor amigo Cana Braba, sua primeira namorada Neuzinha, o goleiro Frangão, a árabe Samira, o cãozinho Rex e muitos outros. E, claro, as histórias teriam grande presença do tema futebol, pois como o jogador, Pelezinho era um fanático pelo esporte, e vivia se divertindo nos campinhos de seu bairro. Relembre alguns dos personagens na imagem abaixo:


O personagem estreou em tirinhas de jornal e produtos licenciados no ano de 1976, e ganhou o mundo dos quadrinhos no ano seguinte, se tornando um sucesso instantâneo. Sua revista solo durou até o ano de 1982, mas Pelezinho ainda fez aparições em almanaques e publicações especiais até 1990, inclusive em uma versão adolescente, como você vê na imagem ao lado. Depois, por desacordos comerciais, a parceria de Mauricio e Pelé acabou e nunca mais tivemos nada publicado usando o personagem. Recentemente, o desenhista tentou emplacar Pelezinho como mascote da Copa 2014, a ser realizada em nosso país, mas aparentemente, não teve sucesso nesta iniciativa.

Vale lembrar que o argentino Diego Maradona também foi inspiração para outro personagem de Mauricio de Sousa, nos mesmos moldes do Pelezinho. Mas a iniciativa não deu certo. Conheça a história do projeto "Dieguito Maradona" visitando este post. E, atualmente, Ronaldinho Gaúcho também tem uma revista no mesmo estilo, produzida também pelos Estúdios Mauricio de Sousa, que faz sucesso em muitos países pelo mundo, porém aqui não tem o mesmo destaque que Pelezinho um dia teve.

Eu, quando era mais novo, tive acessos a vários gibis do Pelezinho e sempre gostei bastante do personagem, acho que Pelé caiu como uma luva para o universo do criador da Turma da Mônica. E você, gostava dos gibis? Sente saudades do personagem?

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